HIPERIDROSE - Molhada de Suor...

Suor é bastante desagradável... Aparece nas horas mais impróprias, além de causar incômodo e constrangimento. Imagine, então, quem sofre de suor excessivo e trasnpira muito mais que o normal. Apesar de inconveniente, o suor é impressindível no controle da temperatura corporal, em especial durante exercícios ou sob temperatura elevada. A hiperidrose ocorre quando a sudorese ultrapassa a necessidade de termorregulação. Geralmente, atinge mãos, pés, axilas e face, isoladamente ou  em associação, e atinge cerca de 1% na população.

Os primeiros sintomas podem surgir na infância ou somente na idade adulta, por razões até então não identificadas. Como se trata de uma enfermidade que não oferece risco de morte, os pacientes passam muitos anos, às vezes uma vida toda, escondendo-se e não procuram um tratamento eficaz. A realidade é que a doença costuma causar profundo desaranjo social e dificuldades de relacionamento, além de trantornos psicóticos ao paciente tende a se isolar socialmente e adquire hábitos que esconderão seu problema.

O suor excessivo que molha a camiseta e faz as meninas escorregarm em sandálias e chinelos faz com que esse adolscente se separe do grupo e perca a melhor parte dessa fase da vida! Mais tarde, já adulto se isola podendo prejudicar a vida profissional e pessoal.

COMO TRATAR

Para as condições mais graves são aceitos, hoje, dois tipos de tratamento: aplicação da toxina botulínica e o tratamento cirúrgico realizado pelo bloqueio do gânglio da cadeia simpática por vídeo-toracoscopia bilateral. A aplicação de toxina botulínica é uma boa opção, apesar de ter resultado temporário e do alto custo do procedimento; além disso, as pessoas reclamam de muita dor e dos efeitos colaterais da toxina, como a perda da sensibilidade tátil no local. A cirurgia de simpatectomia é um método definitivo, no qual nervos que estimulam a sudorese são cortados.

O importante é procurar um médico aos primeiros sinais de suor excessivo, e, a partir daí, decidirem juntos qual o melhor tratamento para cada caso.

Natalia Raruk - Retirado da Revista Total Saúde Dez/2009

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